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 São vários os textos escritos da biografia de Breno Accioly que comete o erro sobre o local de nascimento do autor de João Urso. Ele nasceu em Santana do Ipanema - Alagoas. sobre a anedota, esta foi publicada na revista O Cruzeiro. eis a anedota: Segundo certo contista ledo, o Sr. Breno Accioly teve uma entrevista-apresentação com Pascoal Carlos Magno, quando o romancista de Sol sobre as palmeiras apareceu por aqui. Meio da conversa Breno Accioly teria perguntado: “Escuta aqui, ó Pascoal, você que veio da Inglaterra me diga – como vai o Conrad? - Conrad? – Fez Carlos Magno espantado – Ele já morreu há muitos anos. - Ora veja só você o que é a gente viver no Brasil – Tornou Breno Accioly – Morre um homem desses e a gente não sabe.  (publicado na Revista Cruzeiro, no suplemento Pif-paf)
  Ah! Meu velho Panema... Em suas águas me banhei De ti as espumas da lembrança Da tua luta contra as pedras Me levou a retornar A me lavar outra vez em suas águas... Por alguns dias ou semanas Nas primeiras chuvas do verão Em suas cheias. - “Choveu em Pernambuco! Nas cabeceiras”   – diziam: “O rio botou água.” População em festa Venham ver os mortais de Carrinho Índio. Pulando da ponte De ponta-cabeça No poço dos homens... Venham ver Zezinho pé-de-louro Descendo o rio – lá da ponte Vencendo os galões d’água do boqueirão do poço do juá todo ancho em sua câmara de ar. Venham ver o zumbido-borbulhar do rio Venham pescar cará, piau e bambá Venham ver as águas do rio passar.
Você conhece Breno Accioly? Ele foi um dos maiores contistas brasileiros, autor de obras como Sol sobre as palmeiras, O homem que veio do céu e A noite dos mascarados. Neste post, vou contar um pouco sobre sua vida e sua obra, e também compartilhar uma curiosa anedota que envolve seu nome. Breno Rocha Accioly nasceu em Maceió, Alagoas, em 1915. Filho de um juiz e de uma professora, ele se formou em medicina pela Escola de Medicina do Recife em 1938, mas nunca exerceu a profissão. Desde cedo, ele se dedicou à literatura e ao jornalismo, colaborando com diversos periódicos do país. Sua estreia literária foi em 1937, com o livro de contos Sol sobre as palmeiras, que recebeu elogios da crítica e do público. Seus contos se destacam pela originalidade, pelo humor, pela ironia e pela capacidade de retratar os costumes e os conflitos da sociedade brasileira. Ele também escreveu romances, como O homem que veio do céu (1946) e A noite dos mascarados (1954), além de ensaios e crônicas. Breno Acci
  Breno da Rocha Accioly (1921-1966) Um escritor nordestino, alagoano, nascido em 1921, em Santana do Ipanema, sertão alagoano, e falecido em 1966, no Rio de Janeiro. Além de escritor era também médico, especializado em leprologia. As narrativas de Breno Accioly unem técnicas modernistas, incluindo uma tendência ao surrealismo, e uma exposição das tendências psicológicas da sociedade. Tal como em seu livro de conto "João Urso", criou um clima alucinatório de loucura e brutalidade em que se chocam diferentes perspectivas e valores culturais. Tornou-se conhecido como escritor em 1944, com publicação do livro de contos João Urso, marcado por cenas de loucura e violência, e revelando um estilo muito próprio. Mais tarde, publicou também Cogumelos (1949), Maria Pudim (1955), Dunas (1955) e Os Cataventos (1962).  A coleção de contos intitulada João Urso (1944) ganhou o Prêmio Graça Aranha em 1946 e o Prêmio Afonso Arinos da Academia Brasileira de Letras em 1946. Suas outras coleç
 Munué Nenen - Poeta Popular das Alagoas. Poema publicado em 05.09.1945 no jornal Carioca A Manhã. Manuel Nenen, cantador Alagoano Os cantadores não pecam pela modéstia. Não acreditando muito na justiça humana, fazem-se justiça com as próprias mãos – ou com a própria boca – dizendo de si mesmos as coisas mais agradáveis. Veja-se como faz o seu próprio retrato, o grande poeta popular Manuel Nem das Alagoas. Fala também de colegas, porém todos mortos; elogio a vivo, concorrente, nada. Este é o manué nenen,/força e magnetismo,/caldeira de munta força/movendo o seu maquinismo,/ouro que nunca mareia,/do tempo do carrancismo. Este é manué nenen,/é o cantado falado/naturá das Alagoa,/é aço, é ferro, é machado,/ trovão do mês de janeiro,/navio encouraçado. Meus senhores, me descurpem/este meu idealismo:/sou um poeta matuto,/cheio de anarfabetismo,/mas sou qui nem padre véio/pregando o seu catecismo. Repente em minha cabeça,/quando chega, é mais de cem;/minha boca não despacha/o que n
  Coisas das Alagoas “Pra quem ama, catinga de bode é cheiro.” “Só hai duas nação de vivente que não bebe: o sino e o ovo. E assim mesmo, o sino é porque veve com a boca pra baixo e o ovo é porque já nasceu cheio.”
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 Os 7 seminaristas na Paróquia do Poço em Maceió. ano de 1983. somos, da esquerda para a direita: Manuel Euclides, Guimarães, Zezinho, Djalma, Montini, Eraldo Cordeiro e Nivaldo